Portfólio
Aline Helena
Aeroporto Bessie Coleman
REIMAGINANDO O AEROPORTO PARA 2075
Programas utilizados: Revit (workset) | Lumion
Projeto elaborado por: Aline Helena, Caroline M. Bruno e Rafael Ramires
Conceito
Bessie Coleman International Airhub, é um terminal intermodal, que acolhe, fazendo com que o aeroporto se torne ponto de referência e não somente de passagem.
Com fluxo humanizado para otimizar e modernizar o sistema de viagens superando os limites terra e céu, com serviços que vão desde sistema de trens até uso de drones para viagens, suprindo assim as demandas do futuro, converte-se em um espaço de encontro no tempo, acompanhando a evolução constante dos meios de transporte.
Sua forma faz evoca o movimento de ondas temporais através de curvas e aberturas que permitem o aproveitamento da luz natural.
Desenvolvimento
O projeto usa como referência o aeroporto da cidade Dallas, o Dallas Forthworth (DFW), que atende hoje, um total de 67 milhões de pasageiros por ano e está inserido na junção de dois grandes centros urbanos do estado norte americano do Texas.
Concentramos a primeira etapa da concepção na resolução do fluxo e da flexibilidade, de que forma poderíamos facilitar o acesso, dar a opção do passeio e otimizar os espaços?
Para atender essa demanda, a extensão total do nosso projeto alcançou mais de 4 km, no entanto, através de um fluxo conciso, a experiência do usuário é a de um pequeno terminal, uma vez que ele acessa diretamente seu portão de destino.
Isso foi possível pela natureza modular do projeto, composto por seis grandes blocos, que totalizam 120 portões. Cada bloco, possui 4 terminais com 5 portões cada.
Esse bloco, se alcança através de um único nó de acesso, que engloba no segundo subsolo uma estação de metrô, no primeiro subsolo o acesso de veículos terrestres e os estacionamentos (1000 vagas por bloco), e acima, o acesso através do serviço de Drones Autônomos, uma tecnologia em desenvolvimento hoje por empresas como a UBER Elevate, e que nos próximos anos, com sua autonomia de até 500 km, deve suplantar grande parte dos vôos domésticos que acontecem no mundo, tornando os terminais (como nosso projeto) HUBs de conexão com o mundo capazes de receber esse novo serviço.
A seguir você pode acompanhar uma ilustração que demonstra nossa solução de acesso, que também isola o aeroporto do entorno, possibilitando criar barreiras não apenas de segurança, mas também de contenção da emissão de poluentes químicos e sonoros através do reflorestamento do entorno.
A cobertura, representa através de seus volumes as várias linhas e viagens temporais que os meios de transporte nos permitem, facilitando e acelerando a redução de distâncias no espaço tempo, e utiliza técnicas construtivas já em uso hoje. Ela é capaz de se autossustentar utilizando um sistema de treliças espaciais, que através de pesquisas de técnicas e materiais, no futuro serão ainda mais fortes e leves, podendo vencer grandes vãos e permitindo o uso de formas mais orgânicas.
Bessie Coleman
Diante do desafio de materializar o futuro, surgiu a necessidade de uma personalidade inspiradora que representasse essa capacidade de sonhar e realizar, de unificar e humanizar. Durante nossas pesquisas descobrimos então a incrível aviadora Elizabeth "Bessie" Coleman.
Primeira mulher negra/indígena a obter uma licença de piloto, Bessie sonhava com um futuro mais humano e igualitário. Por ser mulher e negra, teve de sair dos EUA para conseguir obter sua licença na França, o que alcançou em 1921, depois de juntar dinheiro trabalhando como manicure em Chicago. Ela volta então aos EUA para trabalhar em shows aéreos, realizando inacreditáveis manobras em aeroplanos e bimotores da década de 1920.
Seu espírito realizador, visionário e humano, sonhava em voar ainda mais alto, querendo criar a primeira escola de aviação para mulheres negras, mas ela morre em um acidente em um dos shows que realizava.
